terça-feira, 20 de outubro de 2009

REFLORESTAMENTO


O termo reflorestamento tem sido utilizado para todo o tipo de implantação de florestas, porém não é correto falar em reflorestamento em uma área que nunca foi coberta por floresta. Por isso, o termo aplica-se apenas à implantação de florestas em áreas naturalmente florestais que, por ação antrópica ou natural, perderam suas características originais. Chama-se "florestamento" à implantação de florestas em áreas que não eram florestadas naturalmente.
Os objetivos podem ser comerciais (produção de produtos madeireiros e não-madeireiros) ou ambientais (recuperação de áreas degradadas, melhoria da qualidade da terra etc.)
O reflorestamento é um ato de consciência ambiental que deve ser realizado com muita cautela, pois os resultados das intervenções, muitas vezes, podem ser contraproducentes.
Reflorestar significa: Replantar em um lugar onde houve devastação uma mata diferente da mata nativa da região.Tem seu lado positivo: O solo nunca fica sem nutrientes. E tem seu lado negativo: Aquela região fica sem sua mata nativa. Mas o melhor é a Regeneração, que é plantar em um lugar onde a mata foi desmatada, a mesma mata que foi devastada


RECURSOS RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS


Recursos Renováveis
Recursos naturais capazes de se regenerarem num curto espaço de tempo, isto é à escala da vida humana.
Exemplo de fontes de energia renovável:
O sol. – Energia solar.
O vento. – Energia eólica.
Os rios e correntes de água doce. – Energia hidráulica.
Os mares e oceanos. – Energia mareomotriz e energia das ondas.
A matéria orgânica. – Biomassa.
O calor da terra. – Energia geotérmica.
As energias renováveis são consideradas alternativas às tradicionais energias renováveis, tanto pela sua capacidade de regeneração como pelo seu menor impacto ambiental aquando da sua utilização.

Recursos Não Renováveis
Recursos naturais que uma vez consumidos, não podem ser repostos, pela natureza, num espaço de tempo razoável, comparativamente à escala da vida humana. São produtos resultantes de processos extremamente lentos da litosfera. Tanto os combustíveis fosseis como os minerais metálicos e não metálicos são considerados não renováveis, porque a sua capacidade de se renovarem é muito reduzida comparada com a utilização que deles fazemos. As reservas destes recursos, ao ritmo que estão a ser utilizadas, irão ser esgotadas num futuro não muito longínquo.
As energias não renováveis são actualmente as mais utilizadas, como o petróleo, o carvão e o gás natural. A sua combustão liberta dióxido carbono (CO2) para a atmosfera, causando o aumento do Efeito de Estufa, característico do nosso planeta, originando consequentemente um fenómeno designado por Aquecimento Global.


SUSTENTABILIDADE


Nunca antes se ouviu falar tanto nessa palavra quanto nos dias atuais: Sustentabilidade. Mas, afinal de contas, o que é sustentabilidade?
Segundo a Wikipédia: “sustentabilidade é um conceito sistêmico; relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana”.
Mas você ainda pode pensar: “E que isso tudo pode significar na prática?”
Podemos dizer “na prática”, que esse conceito de sustentabilidade representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. Pode parecer um conceito difícil de ser implementado e, em muitos casos, economicamente inviável. No entanto, não é bem assim. Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio ambiente como a mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a fabricação de papel e celulose e todas as outras; a aplicação de práticas sustentáveis nesses empreendimentos; revelou-se economicamente viável e em muitos deles trouxe um fôlego financeiro extra.
Assim, as idéias de projetos empresariais que atendam aos parâmetros de sustentabilidade, começaram a multiplicar-se e a espalhar-se por vários lugares antes degradados do planeta. Muitas comunidades que antes viviam sofrendo com doenças de todo tipo; provocadas por indústrias poluidoras instaladas em suas vizinhanças viram sua qualidade de vida ser gradativamente recuperada e melhorada ao longo do desenvolvimento desses projetos sustentáveis. Da mesma forma, áreas que antes eram consideradas meramente extrativistas e que estavam condenadas ao extermínio por práticas predatórias, hoje tem uma grande chance de se recuperarem após a adoção de projetos de exploração com fundamentos sólidos na sustentabilidade e na viabilidade de uma exploração não predatória dos recursos disponíveis. Da mesma forma, cuidando para que o envolvimento das comunidades viventes nessas regiões seja total e que elas ganhem algo com isso; todos ganham e cuidam para que os projetos atinjam o sucesso esperado.
A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a garantia da possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para que a sustentabilidade seja uma prática exitosa e aplicada com muito mais freqüência aos grandes empreendimentos. Preencher as necessidades humanas de recursos naturais e garantir a continuidade da biodiversidade local; além de manter, ou melhorar, a qualidade de vida das comunidades inclusas na área de extração desses recursos é um desafio permanente que deve ser vencido dia a dia. A seriedade e o acompanhamento das autoridades e entidades ambientais, bem como assegurar instrumentos fiscalizatórios e punitivos eficientes, darão ao conceito de sustentabilidade uma forma e um poder agregador de idéias e formador de opiniões ainda muito maior do que já existe nos dias atuais.
De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada; é dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações. Mantendo a força vital e a capacidade de regenerar-se mesmo diante da ação contínua e da presença atuante da mão humana.


BIODIVERSIDADE


O que é biodiversidade?

© Michel GUNTHER / WWF-Canon
Aproximadamente 20% das espécies conhecidas no mundo estão no Brasil.
WWF-Brasil em ação
Conheça nossos projetos de conservação da natureza


O termo biodiversidade - ou diversidade biológica - descreve a riqueza e a variedade do mundo natural. As plantas, os animais e os microrganismos fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano.Para entender o que é a biodiversidade, devemos considerar o termo em dois níveis diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras.A diversidade biológica está presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas fontes de água sulfurosas. A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais diversos pontos do planeta. As plantas, por exemplo, estão na base dos ecossistemas.Como elas florescem com mais intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos trópicos, como é o caso da Amazônia e sua excepcional vegetação.
Quantas espécies existem no mundo?Não se sabe quantas espécies vegetais e animais existem no mundo. As estimativas variam entre 10 e 50 milhões, mas até agora os cientistas classificaram e deram nome a somente 1,5 milhão de espécies. Entre os especialistas, o Brasil é considerado o país da "megadiversidade": aproximadamente 20% das espécies conhecidas no mundo estão aqui. É bastante divulgado, por exemplo, o potencial terapêutico das plantas da Amazônia.
Junte-se a nós!
Sua colaboração é fundamental para conservarmos o meio ambiente e garantirmos qualidade de vida para nós e nossas futuras gerações. Afilie-se!
Quais as principais ameaças à biodiversidade?A poluição, o uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola em detrimento dos habitats naturais, a expansão urbana e industrial, tudo isso está levando muitas espécies vegetais e animais à extinção.A cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. As estimativas sugerem que, se isso continuar, entre 5% e 10% das espécies que habitam as florestas tropicais poderão estar extintas dentro dos próximos 30 anos.A sociedade moderna - particularmente os países ricos - desperdiça grande quantidade de recursos naturais. A elevada produção e uso de papel, por exemplo, é uma ameaça constante às florestas.A exploração excessiva de algumas espécies também pode causar a sua completa extinção. Por causa do uso medicinal de chifres de rinocerontes em Sumatra e em Java, por exemplo, o animal foi caçado até o limiar da extinção.A poluição é outra grave ameaça à biodiversidade do planeta. Na Suécia, a poluição e a acidez das águas impede a sobrevivência de peixes e plantas em quatro mil lagos do país.A introdução de espécies animais e vegetais em diferentes ecossistemas também pode ser prejudicial, pois acaba colocando em risco a biodiversidade de toda uma área, região ou país.Um caso bem conhecido é o da importação do sapo cururu pelo governo da Austrália, com objetivo de controlar uma peste nas plantações de cana-de-açúcar no nordeste do país.O animal revelou-se um predador voraz dos répteis e anfíbios da região, tornando-se um problema a mais para os produtores, e não uma solução.


ESPORTE DE AVENTURA


Esporte de aventura também conhecido como esporte radical, são termos usados para designar esportes com um alto grau de risco físico, dado às condições extremas de altura, velocidade ou outras variantes em que são praticados.Para que um esporte radical seja bem sucedido, é preciso levar em conta o que é preciso, pois há varias coisas que são necessárias , um exemplo é o condicionamente físico, o estado mental, equipamentos e a alimentação, esses são os fatores mais importantes.A definição de esporte de aventura surgiu no final dos anos 80 e início dos anos 90, quando foi usado para designar esporte de adultos como o skydiving, surf, alpinismo, montanhismo, pára-quedismo, hang gliding e bungee jumping, treeking e mountain bike, que antes eram esportes praticados por um pequeno grupo de pessoas, passou a se tornar populares em pouco tempo.O termo ganhou popularidade com o advento dos X Games, uma coleção de eventos radicais feito especialmente para a televisão. Os anunciantes rapidamente começaram a divulgar o evento para a população geral, como conseqüência, os competidores e organizadores que desses esportes começaram a ganhar patrocínio para continuar no esporte.Uma característica de atividades semelhantes na visão de muitas pessoas é a capacidade de causar a aceleração da adrenalina nos participantes. De qualquer forma, a visão médica é que a pressa ou altura associadas com uma atividade não é responsável para que a adrenalina lance hormônios responsáveis pelo medo, mas sim pelo aumento dos níveis de dopamina, endorfina e serotonina por causa do alto nível de esforço psíquico. Além disto, um estudo recente sugere que haja uma ligação para a adrenalina e a "verdade"” dos esportes radicais. O estudo define os esportes radicais como um lazer ou atividade recreativa muito agradável, mas se tiver uma má administração poderão gerar acidentes e até a morte do praticante. Esta definição é designada para separar anúncio comercial que exagera na descrição dos fatos e "aumenta" a atividade realizada. Outra característica das atividades rotuladas é que elas tendem serem de preferência individuais do que esportes de equipe. Os esportes radicais podem incluir ambas atividades competitivas e não-competitivas.Muitos participantes quase não sabem de todas as atividades que os esportes radicais compreendem. O mais apaixonado purista, o rótulo dos praticantes dos esportes radicais, não combina com a realidade, porque eles não competem para ganhar "qualquer coisa". De forma mais grave, os esportes radicais são freqüentemente rotulados como culpados por estereotipar os participantes desta atividade como estúpidos, impulsivos, e às vezes suicída.Alguns dos esportes já existem há décadas e são proponentes de gerações de momento, algumas dão origem a personalidades bem conhecidas. A escalada tem gerado nomes reconhecidos publicamente como o Edmund Hillary, Chris Bonington, Wolfgang Gullich e mais recentemente Joe Simpson. Outro exemplo, de esporte radical que originalmente foi inventado séculos atrás foi o surf e o bungee jump, ambos criados pelos nativos havainos como forma de "teste" entre os homens da aldeia.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Esporte_de_aventura

MOUNTAIN BIKE



O que é o Mountain Bike?


A bike é com certeza um dos meios de locomoção mais conhecidos e utilizados em todo o mundo. A criatividade dos ciclistas misturada com a evolução das bikes fez nascer várias modalidades de esportes radicais.O ciclismo, o mountain-bike e o bmx são algumas das categorias do esporte. O tipo dos equipamentos muda de acordo com as exigências de cada modalidade, mas o princípio é sempre o mesmo: pedalar."Quem andou de bicicleta uma vez, não esquece jamais". Com certeza você já ouviu essa frase. Não existe nenhuma restrição ao esporte, qualquer pessoa pode pegar uma bike e sair por ai pedalando. O custo do esporte é baixo e as peças e mecânicas podem ser encontradas em todos os cantos do país. O que você está esperando para começar?




ACQUA RIDE


Consiste em descer corredeiras sobre uma camâra de ar em formato ovalado, com alças para o atleta se segurar. Não são utilizados remos e sim as mãos como propulsores. Luva e capacete são equipamentos de segurança obrigatórios.
O acqua ride nasceu de uma brincadeira popular brasileira, um folclore. Onde tem rio o homem se sente atraido pela força das aguas.
No Brasil, o equipamento inicial eram camaras de ar, caracterizando assim o desporto como insuflavel e individual. Ai nasceu o nome acqua ride, “cavalgar na agua”.acqua (do latin) agua e ride (do ingles) cavalgar, “andar sobre…”
1983- Primeiro Campeonato Brasileiro de Acqua Ride, PETAR(Parque estadual turistico do Alto Ribeira),IPORANGA, SAO PAULO.Dai para frente, todos os anos tiveram a etapa anual , dando inicio a evolução de tecnicas e equipamentos direcionados para o esporte.
1990- A Acqua Ride Equipamentos iniciou o desenvolvimento das primeiras capas, luvas e protecoes direcionadas pra o esporte.
1997- Criada a ABAR (associação brasileira de acqua ride) que organizou e regulou os campeonatos – com categorias formadas e circuito com etapas a cada 3 meses.Buscou também junto a CBCa, (confederação brasileira de canoagem) ,FPCa (Federação paulista de canoagem) e ABAE ( associação brasileira de esportes de aventura) o reconhecimento do acqua ride como um esporte da canoagem.
2000 –o bote inflavel foi desenvolvido pela Acqua Ride Equipamentos, a qual detem a patente do mesmo, produzindo os mais rapidos botes de competição.
No inicio o acquaride era chamado de bóia cross e não era considerado um esporte era ápenas uma brincadeira de garotos ousados que se aventuravam nas corredeiras de rios usando câmaras de pneus de caminhão, mas com o tempo o números de adeptos do bóia cross foi aumentando desenvolvendo assim equipamentos específicos.A câmara de ar foi revestida e foram imbutidas com alças de segurança, para remar se utiliza os próprios braços e para isso foi desenvolvida uma luva especial para auxiliar nos movimentos, essa versão mais desenvolvida do bóia cross se chama acqua ride.

CAVING



Caving


Trata-se da atividade esportiva ligada às cavernas e pode ser traduzida como exploração de cavernas. Consiste em descer abismos, explorar fendas estreitas, rastejar por condutos apertados e nadar em rios subterrâneos, procurando descobrir novas galerias e salões nas cavernas.Muito praticada em outros países como França, Itália e Austrália, no Brasil nasceu como um braço da espeleologia.Os praticantes devem ter um bom preparo físico para suportar as longas jornadas dentro dacaverna. Saber nadar, ter conhecimentos de auto-resgate, primeiros socorros e técnicas de descida e ascenção em corda são muito importantes.Os melhores locais para a prática do Caving são o PETAR em São Paulo, Bonito no Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia e Minas Gerais.
Não deve-se aventurar pelas cavernas sem a companhia de um guia experiente e sem equipamentos de segurança e de iluminação adequados.A melhor maneira de começar é procurando um espeleo grupo e aprendendo com os mais esperientes.


ARBORISMO


O que é “arborismo”?


Tema:Ecoturismo
Autor: Redação 360 Graus
Data: 22/7/2006

O Arborismo, ou arvorismo em algumas grafias, é uma atividade desenvolvida originalmente por cientistas (botânicos, biólogos, ornitólogos, etc.) para o estudo do dossel, ou seja, o ambiente da copa das árvores. Para facilitar o acesso e a circulação nesse ambiente, os cientistas utilizavam cordas e montavam passarelas de observação nos troncos das árvores maiores. Gradativamente foram desenvolvidos diversos tipos de travessias entre as árvores, utilizando-se cordas e posteriormente cabos de aço quando se objetivava montar estruturas para uso mais intenso. Dessa prática surgiu a utilização puramente recreativa desses acessos e travessias, combinando a observação privilegiada do ambiente natural do dossel com uma atividade física moderada, ambos bastante prazerosos.

TIROLESA


tirolesa é uma atividade esportiva de aventura originária da região do Tirol, na Áustria. Consiste em um cabo aéreo ancorado horizontalmente entre dois pontos, pelo qual o aventureiro se desloca através de roldanas conectadas por mosquetões a uma cadeirinha de alpinismo. Tal atividade permite ao praticante a emoção de voar por vales contemplando belas paisagens.
A tensão da corda é importante para que não se forme uma "barriga" no cabo, o que prejudicaria a trajetória da carga em movimento, podendo detê-la antes do final do curso pretendido.
Essa atividade é praticada em campo aberto e de preferência acima de um lago. Geralmente, quando a tirolesa é praticada sobre um lago, no final do percurso o aventureiro se solta de seu equipamento e cai na água, acrescentando assim mais adrenalina e emoção. A pessoa é segurada por um cabo, que está preso a um cabo de aço que realiza o seu percurso.
A tirolesa é, sem dúvida, um dos esportes de aventura mais gostosos e emocionantes, não exigindo esforço físico do praticante e lhe permitindo sentir a emoção de voar contemplando a natureza por um ângulo diferente.

CAVALGADA


Cavalgada é um passeio realizado por um grupo de cavaleiros. Uma cavalgada pode ser realizada por motivos religiosos ou para simples diversão, esse hábito é realizado por pessoas em todo o mundo e Também muito usado como atividade do Ecoturismo.

TREKKING-CAMINHADA


Trekking - Caminhada Rústica


O trekking é um tipo de caminhada rústica com orientação, onde o esportista entra em contato direto com a natureza e seus obstáculos, tais como florestas, montanhas, cerrados e rios que devem ser transpostos, sempre se orientando por meio de bússola ou GPS (equipamento de orientação por satélite) proporcionando uma grande aventura, além de dores musculares. Para isso é necessário preparo físico, equipamentos de orientação, caminhada e primeiros socorros, além de muita disposição.
A palavra trek tem sua origem na língua africâner. Ela passou a ser amplamente empregada no início do século XIX, pelos vortrekkers, os primeiro trabalhadores holandeses que colonizaram a África do Sul. O verbo trekken significava migrar e carregava uma conotação de sofrimento e resistência física, numa época em que a única forma de se locomover de um ponto a outro era caminhando.
Na língua portuguesa, usualmente, a palavra trekking significa caminhadas em trilhas. O esporte possibilita um maior contato com a natureza, e passou a ser uma atividade esportiva que cresce no mundo em número de adeptos.

O trekking pode ser praticado por qualquer pessoa de qualquer idade, desde que seu limite físico seja sempre respeitado, e pode ser classificado como:
- Fácil: Indicado para inciantes com pouco preparo físico. Neste tipo de Trekking prevalece os terrenos mais planos e a duração da caminhada, em geral, não dura mais que 1 hora.
- Médio: Indicado para inciantes e amadores com bom preparo físico. Neste tipo a caminhda é realizada em terrenos com variação de altitude um pouco maior e com duração média de 2 horas.
- Difícil: Nesta categorias as coisas se complicam, pois abrange desde as caminhadas com duração superior a 3 horas com uma variação de altitude muito alta até as expedições que levam dias para serem completadas. Nesta categoria se encaixam as caminhadas realizadas em serras e montanhas. Indicada somente para quem tem bom condiciomanento físico e bons conhecimentos de navegação e sobrevivência.
O atleta pode seguir sozinho ou em grupos por trilhas, caminhos ou estradas em meio à natureza. Não existe faixa etária, percurso, ritmo ou duração definida para os praticantes, como também não há um equipamento especial, somente o essencial como botas de caminhada, roupas leves ou agasalho para frio, lanterna, pilha, bússola, barraca, saco de dormir e kit de primeiros socorros.

RAFTING



O que é o Rafting?


Desbravar belas corredeiras descendo a bordo de um bote. Esse é o rafting, um esporte que mistura adrenalina com segurança, e que pode ser praticado por qualquer pessoa.Por ser praticado em equipe, proporciona a toda a família ou a um grupo de amigos o prazer de desenvolverem uma atividade juntos. A amizade e o companheirismo são as grandes armas do rafting.Existem vários graus de dificuldade, para todos os gostos, por isso qualquer um pode se arriscar de acordo com sua vontade.O grande aumento no número de praticantes de rafting é resultado do crescimento de empresas especializadas e da grande veiculação do esporte na mídia.Além de tudo, o Brasil ainda garantiu um excelente resultado com a Equipe Bozo D'água, no campeonato mundial de 2003. Os jovens de Brotas ficaram na terceira colocação, na classificação geral.

RAPEL



O que é o Rapel?


Uma técnica de descida que o praticante utiliza para transpor obstáculos como prédios, paredões, cachoeiras, entre outros, com o uso de cordas ou cabos.O termo "rappel" vem do francês e significa trazer e recuperar. Apesar de não se saber exatamente quando a técnica foi criada, ela foi utilizada por espeleólogos, que usavam desse recurso para explorar cavernas.Existe uma grande discussão sobre se o rapel é um esporte ou apenas uma técnica. os que acreditam se tratar do esporte encaram como uma atividade divertida e que é utilizada sem outros fins, apenas por diversão. Já os que acreditam se tratar de uma técnica, geralmente a utilizavam como um meio de realizar outra modalidade, outro esporte ou mesmo a trabalho.Segundo o instrutor de rapel, Saulo Roberto, a prática tem crescido muito nos últimos anos. "O número de pessoas interessadas na modalidade aumentou muito graças a grande divulgação que o esporte tem conseguido junto à mídia".

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

ATIVIDADES DO ECOTURISMO


Aqui vai um link para informar sobre o assunto...


ECOTURISMO


O ecoturismo é uma forma de turismo voltada para a apreciação de ecossistemas em seu estado natural, com sua vida selvagem e sua população nativa intactos.
Embora o trânsito de pessoas e veículos seja agressivo ao estado natural desses ecossistemas, os defensores de sua prática argumentam que, complementarmente, o ecoturismo contribui para a preservação dos mesmos e para o desenvolvimento sustentável das populações locais, melhorando a qualidade de vida das mesmas.
O ecoturismo é percebido pelos seus adeptos ou tende a ser promovido como:
uma forma de praticar turismo em pequena escala;
uma prática mais ativa e intensa do que outras formas de turismo;
uma modalidade de turismo na qual a oferta de uma infra-estrutura de apoio sofisticada é um dado menos relevante;
uma prática de pessoas esclarecidas e bem-educadas, conscientes de questões relacionadas à ecologia e ao desenvolvimento sustentável, em busca do aprofundamento de conhecimentos e vivências sobre os temas de meio-ambiente;
uma prática menos espoliativa e agressiva da cultura e meio-ambiente locais do que formas tradicionais de turismo.
De acordo com David Weaver, registrou-se o termo pela primeira vez no início dos anos 80.
O Ecoclub.com define-o como um estado ideal de um turismo que:
minimiza seu próprio impacto ambiental;
patrocina a conservação ambiental;
patrocina projetos que promovam igualdade e redução da pobreza em comunidades locais;
aumente o conhecimento cultural e ambiental e o entendimento intercultural;
e que seja financeiramente viável e aberto a todos.
Já a The International Ecotourism Society (TIES)[1] define ecoturismo como a viagem responsável para áreas naturais que conservam o ambiente e melhorem o bem-estar da população local. Isto significa que quem opera e participa de atividades ecoturisticas deve seguir os seguintes sete princípios:[2]
minimizar impactos
desenvolver consciência e respeito ambiental e cultural;
fornecer experiências positivas para ambos visitantes e anfitriões;
fornecer benefícios financeiros diretos para a conservação;
fornecer benefícios financeiros e poder legal de decisão para o povo local;
Elevar a sensibilidade pelo contexto político, ambiental e social dos países anfitriões;
Apoiar os direitos humanos internacionais e acordos trabalhistas.
A atividade, como presentemente configurada em muitas partes do mundo, é confundida com o turismo de aventura e, de fato, há quem inclua esta última, assim como outras nomenclaturas dadas ao turismo (por exemplo: turismo rural, turismo responsável, turismo ecológico, turismo alternativo, turismo verde, turismo cultural) como partes ou derivações de uma generalização chamada ecoturismo.

AGENDA 21


A Agenda 21 é um programa de ação, baseado num documento de 40 capítulos, que constitui a mais ousada e abrangente tentativa já realizada de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
Trata-se de um documento consensual para o qual contribuíram governos e instituições da sociedade civil de 179 países num processo preparatório que durou dois anos e culminou com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), em 1992, no Rio de Janeiro, também conhecida por ECO-92.
Além da Agenda 21, resultaram desse processo cinco outros acordos: a Declaração do Rio, a Declaração de Princípios sobre o Uso das Florestas, o Convênio sobre a Diversidade Biológica e a Convenção sobre Mudanças Climáticas.




3 R



"Não tenho a menor dúvida de que as criançãs são líderes no que diz respeito a questões ambientais. Elas têm o poder de educar seus pais como tomadores de decisões e mudar o que está acontecento em nível individual."
Elizabeth Dowdeswell, Diretora Executiva, Unep



"O maior desafio tanto de nossa época como do próximo século é salvar o planeta da destruição. Isso vai exigir uma mudança nos próprios fundamentos da civilização moderna - o relacionamento dos seres humanos com a natureza."
Mikhail Gorbachev



A educação ambiental é uma peça fundamental para o sucesso de qualquer programa de coleta seletiva. Essa forma de educação, que neste caso visa ensinar o cidadão sobre o seu papel como gerador de lixo, é principalmente dirigida a escolas, mas sem deixar de abranger a comunidade inteira: escolas; · repartições públicas (começar o trabalho "em casa"); · residências; · escritórios; . fábricas; . lojas; . outros locais onde cidadãos geram lixo.

Quando a população fica ciente do seu poder ou dever de separar o lixo, passará a contribuir mais ativamente ao programa. Com isso, haverá um desvio cada vez maior dos materiais que outrora iam para o aterro e uma economia de recursos.
A informação sobre a realização da coleta seletiva deve ser divulgada regularmente ao público alvo:


· nas escolas, pode ser veiculada através de cartilhas e atividades lúdicas com sucata;
Sugere-se aos professores incluir a questão do lixo no desenvolvimento de suas atividades pedagógicas. Por exemplo:
Português: elaborar redações, textos e roteiros para vídeo, teatro, jornal, etc; Matemática: usar os números do lixo para propor problemas e elaborar noções de conjunto, frações, percentuais, gráficos, etc; História: pesquisara relação das diversas civilizações com o lixo ao longo da história e estimulardebates em torno da realidade contemporânea, enfocando o lixo e o ambiente; Geografia: elaborar mapas da produção e destino do lixo, contextualizando a realidade social do aluno; Línguas estrangeiras: investigar palavras-chave, utilizando-as em textos e diálogos; Artes: confeccionar brinquedos, utensílios, obras de arte, intrumentos musicais, etc com sucata, reciclagem de papel, etc. Ciências: estudar os ciclos da natureza e discutir a interferência do lixo nos ecossistemas e na vida do planeta.· para a população em geral precisa ser mais específica, abordando, por exemplo, o que deve ser separado, dias e horários de coleta, formas de acondicionamentos, etc.; · para o público em geral, prestando contas das receitas, benefícios e metas.


Um Programa de COLETA SELETIVA sem ampla EDUCAÇÃO AMBIENTAL, cai na mesma infelicidade de um cinema sem anúncio: ninguém vai saber, levando a iniciativa ao fracasso. E pior: as supostas economias ganhas por não terem sido gastas com campanhas educativas são eliminadas por custos altíssimos de caminhões de coleta seletiva circulando vazios.
Uma pesquisa feita pelo CEMPRE (Compromisso Empresarial Para Reciclagem), comprovou que os programas brasileiros de coleta seletiva que mais investiram em campanhas de educação ambiental são aqueles que têm os menores custos. Isto porque a comunidade, tendo recebido constantemente informações dirigidas e criativas sobre reciclagem, passa a encher os caminhões de recicláveis, reduzindo assim, o custo por caminhão.


Um dos princípios básicos da educação ambiental sobre o lixo é o conceito dos três Rs: REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR.


REDUZIR: o cidadão deve aprender a reduzir a quantidade do lixo que gera, quando possível. Deve entender que redução não implica padrão de vida menos agradável. É simplesmente uma questão de reordenar os materiais que usamos no dia-a-dia. Uma das formas de se tentar reduzir a quantidade de lixo gerada é combatendo o desperdício de produtos e alimentos consumidos. A partir do momento em que este desperdício resulta em ônus para o poder público e para o contribuinte, a redução do volume de lixo significará redução de custos, além de fator decisivo na preservação dos recursos naturais.
Menos lixo gerado também implicará em estrutura de coleta menor, e também em redução de custos de disposição final.


REUTILIZAR: existem inúmeras formas de reutilizar os mesmos objetos, até por motivos econômicos. Escrever nos dois lados da folha de papel, usar embalagens retornáveis e reaproveitar embalagens descartáveis para outros fins, são apenas alguns exemplos. Uma parcela do comércio formal já contribui para essa prática, na medida em que os "sebos" trabalham basicamente com livros usados, assim como os "brechós" comercializam desde roupas até móveis usados.


RECICLAR: a reciclagem forma o terceiro ponto do tripé, sendo alternativa quando não é mais possível reduzir nem reutilizar.
"Educação Ambiental é um processo permanente, no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornem aptos a agir e resolver problemas ambientais presentes e futuros."


Tbilisi, Georgia, Unesco, 1977

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ESCOLA



A Educação Ambiental na Escola
Rosimari A. Viveiro RuyMestranda em Educação/Educação Ambiental - UNESP de Rio Claro
Nas últimas décadas, vêm se intensificando as preocupações inerentes à temática ambiental e, concomitantemente, as iniciativas dos variados setores da sociedade para o desenvolvimento de atividades, projetos e congêneres no intuito de educar as comunidades, procurando sensibilizá-las para as questões ambientais, e mobilizá-las para a modificação de atitudes nocivas e a apropriação de posturas benéficas ao equilíbrio ambiental.
As idéias ligadas à temática ambiental não surgiram de um dia para outro. Numerosos fatos de âmbito internacional foram delineando o que conhecemos hoje por Educação Ambiental (EA). Ilustrativamente, podemos citar alguns desses acontecimentos:
Considerado um clássico na história do movimento ambientalista mundial, o livro “Primavera Silenciosa”, lançado em 1962 pela jornalista Rachel Carson, alertava para a crescente perda da qualidade de vida produzida pelo uso indiscriminado e excessivo dos produtos químicos e os efeitos dessa utilização sobre os recursos ambientais (DIAS, 1992) – esse livro teve grande repercussão, favorecendo o crescimento dos movimentos ambientalistas mundiais;
A Carta de Belgrado (1975) preconizou que as fundações de um programa mundial de Educação Ambiental fossem lançadas;
A Declaração da Conferência Intergovernamental de Tbilisi sobre Educação Ambiental (1977) atentou para o fato de que, nos últimos decênios, o homem, utilizando o poder de transformar o meio ambiente, modificou rapidamente o equilíbrio da natureza. Como resultado, as espécies ficaram freqüentemente expostas a perigos que poderiam ser irreversíveis (DIAS, 1992);
No Congresso de Moscou (1987), chegou-se à concordância de que a EA deveria objetivar modificações comportamentais nos campos cognitivos e afetivos (DIAS, 1992).
A jornalista e bióloga Rachel Carson e sua obra mais importante, o livro "Primavera Silenciosa".
Segundo VASCONCELLOS (1997), a presença, em todas as práticas educativas, da reflexão sobre as relações dos seres entre si, do ser humano com ele mesmo e do ser humano com seus semelhantes é condição imprescindível para que a Educação Ambiental ocorra. Dentro desse contexto, sobressaem-se as escolas, como espaços privilegiados na implementação de atividades que propiciem essa reflexão, pois isso necessita de atividades de sala de aula e atividades de campo, com ações orientadas em projetos e em processos de participação que levem à autoconfiança, à atitudes positivas e ao comprometimento pessoal com a proteção ambiental implementados de modo interdisciplinar (DIAS, 1992).
A escola se apresenta como o melhor ambiente para implementar a consciência de preservação do meio.
Entretanto, não raramente a escola atua como mantenedora e reprodutora de uma cultura que é predatória ao ambiente. Nesse caso, as reflexões que dão início à implementação da Educação Ambiental devem contemplar aspectos que não apenas possam gerar alternativas para a superação desse quadro, mas que o invertam, de modo a produzir conseqüências benéficas (ANDRADE, 2000), favorecendo a paulatina compreensão global da fundamental importância de todas as formas de vida coexistentes em nosso planeta, do meio em que estão inseridas, e o desenvolvimento do respeito mútuo entre todos os diferentes membros de nossa espécie (CURRIE, 1998).
Esse processo de sensibilização da comunidade escolar pode fomentar iniciativas que transcendam o ambiente escolar, atingindo tanto o bairro no qual a escola está inserida como comunidades mais afastadas nas quais residam alunos, professores e funcionários, potenciais multiplicadores de informações e atividades relacionadas à Educação Ambiental implementada na escola. SOUZA (2000) afirma, inclusive, que o estreitamento das relações intra e extra-escolar é bastante útil na conservação do ambiente, principalmente o ambiente da escola. Os participantes do Encontro Nacional de Políticas e Metodologias para a EA (MEC/SEMAM, 1991) sugeriram, entre outras propostas, que os trabalhos relacionados à EA na escola devem ter, como objetivos, a sensibilização e a conscientização; buscar uma mudança comportamental; formar um cidadão mais atuante; (...) sensibilizar o professor, principal agente promotor da EA; (...) criar condições para que, no ensino formal, a EA seja um processo contínuo e permanente, através de ações interdisciplinares globalizantes e da instrumentação dos professores; procurar a integração entre escola e comunidade, objetivando a proteção ambiental em harmonia com o desenvolvimento sustentado... (DIAS, 1992).
O objetivo de qualquer iniciativa de conscientização ambiental é atingir a toda comunidade.
Implementar a Educação Ambiental nas escolas tem se mostrado uma tarefa exaustiva. Existem grandes dificuldades nas atividades de sensibilização e formação, na implantação de atividades e projetos e, principalmente, na manutenção e continuidade dos já existentes. Segundo ANDRADE (2000), “... fatores como o tamanho da escola, número de alunos e de professores, predisposição destes professores em passar por um processo de treinamento, vontade da diretoria de realmente implementar um projeto ambiental que vá alterar a rotina na escola, etc, além de fatores resultantes da integração dos acima citados e ainda outros, podem servir como obstáculos à implementação da Educação Ambiental”. Dado que a Educação Ambiental não se dá por atividades pontuais, mas por toda uma mudança de paradigmas que exige uma contínua reflexão e apropriação dos valores que remetem a ela, as dificuldades enfrentadas assumem características ainda mais contundentes. A Conferência de Tbilisi (1977) já demonstrava as preocupações existentes a esse respeito, mencionando, em um dos pontos da recomendação nº 21, que deveriam ser efetuadas pesquisas sobre os obstáculos, inerentes ao comportamento ambiental, que se opõem às modificações dos conceitos, valores e atitudes das pessoas (DIAS, 1992).
Diante de tantas pistas para uma implementação efetiva da EA nas escolas, evidentemente, “posicionamo-nos por um processo de implementação que não seja hierárquico, agressivo, competitivo e exclusivista, mas que seja levado adiante fundamentado pela cooperação, participação e pela geração de autonomia dos atores envolvidos” (ANDRADE, 2000). Projetos impostos por pequenos grupos ou atividades isoladas, gerenciadas por apenas alguns indivíduos da comunidade escolar – como um projeto de coleta seletiva no qual a única participação dos discentes seja jogar o lixo em latões separados, envolvendo apenas um professor coordenador – não são capazes de produzir a mudança de mentalidade necessária para que a atitude de reduzir o consumo, reutilizar e reciclar resíduos sólidos se estabeleça e transcenda para além do ambiente escolar. Portanto, deve-se buscar alternativas que promovam uma contínua reflexão que culmine na metanóia (mudança de mentalidade); apenas dessa forma, conseguiremos implementar, em nossas escolas, a verdadeira Educação Ambiental, com atividades e projetos não meramente ilustrativos, mas fruto da ânsia de toda a comunidade escolar em construir um futuro no qual possamos viver em um ambiente equilibrado, em harmonia com o meio, com os outros seres vivos e com nossos semelhantes.
Bibliografia
ANDRADE, D. F. Implementação da Educação Ambiental em escolas: uma reflexão. In: Fundação Universidade Federal do Rio Grande. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. 4.out/nov/dez 2000.
CURRIE, K. L. Meio ambiente, interdisplinaridade na prática. Campinas, Papirus, 1998.
DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo, Gaia, 1992.
GUERRA, R. T. GUSMÃO, C. R. C. A implantação da Educação Ambiental numa escola pública de Ensino Fundamental: teoria versus prática. João Pessoa, Anais do Encontro Paraibano de Educação Ambiental 2000 – Novos Tempos. 08-10 nov 2000.
SATO, M. Educação Ambiental. São Carlos, Rima, 2002.
SOUZA, A. K. A relação escola-comunidade e a conservação ambiental. Monografia. João Pessoa, Universidade Federal da Paraíba, 2000.
VASCONCELLOS, H. S. R. A pesquisa-ação em projetos de Educação Ambiental. In: PEDRINI, A. G. (org). Educação Ambiental: reflexões e práticas contemporâneas. Petrópolis, Vozes, 1997.
© Revista Eletrônica de Ciências - Número 26 - Maio de 2004.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL ,CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE


A reflexão sobre as práticas sociais, em um contexto marcado pela degradação permanente do meio ambiente e do seu ecossistema, cria uma necessária articulação com a produção de sentidos sobre a educação ambiental. A dimensão ambiental configura-se crescentemente como uma questão que diz respeito a um conjunto de atores do universo educativo, potencializando o envolvimento dos diversos sistemas de conhecimento, a capacitação de profissionais e a comunidade universitária numa perspectiva interdisciplinar. O desafio que se coloca é de formular uma educação ambiental que seja crítica e inovadora em dois níveis: formal e não formal. Assim, ela deve ser acima de tudo um ato político voltado para a transformação social. O seu enfoque deve buscar uma perspectiva de ação holística que relaciona o homem, a natureza e o universo, tendo como referência que os recursos naturais se esgotam e que o principal responsável pela sua degradação é o ser humano.


CIDADANIA – ECOLOGIA – EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PRÁTICA E.A

Ações Diretas para e Prática da Educação Ambiental

Visitas a Museus, criadouro científico de animais silvestres.
Passeios em trilhas ecológicas/desenhos: normalmente as trilhas são interpretativas; apresentam percursos nos quais existem pontos determinados para interpretação com auxílio de placas, setas e outros indicadores, ou então pode-se utilizar a interpretação espontânea, na qual monitores estimulam as crianças à curiosidade a medida que eventos, locais e fatos se sucedem. Feitos através da observação direta em relação ao ambiente, os desenhos tornam-se instrumentos eficazes para indicar os temas que mais estimulam a percepção ambiental do observador.Parcerias com Secretarias de Educação de Municípios: formando Clubes de Ciências do Ambiente, com o objetivo de executar projetos interdisciplinares que visem solucionar problemas ambientais locais (agir localmente, pensar globalmente). Os temas mais trabalhados são reciclagem do lixo, agricultura orgânica, arborização urbana e preservação do ambiente.Ecoturismo: quando da existência de parques ecológicos ou mesmo nos locais onde estão localizadas as trilhas, há a extensão para a comunidade em geral. Os visitantes são orientados na chegada por um funcionário e a visitação é livre, com acesso ao Museu, ao Criadouro de Animais e as trilhas.
Publicações periódicas: abordagem de assuntos relativos aos recursos naturais da região e às atividades da área de ambiência da empresa.
Educação ambiental para funcionários: treinamento aplicado aos funcionários da área florestal da empresa, orientado-os quanto aos procedimentos ambientalmente corretos no exercício de suas funções, fazendo com que eles se tornem responsáveis pelas práticas conservacionistas em seu ambiente de trabalho, chegando ao seu lar e à sua família.
Atividades com a comunidade e campanhas de conscientização ambiental: com o intuito de incrementar a participação da comunidade nos aspectos relativos ao conhecimento e melhoria de seu próprio ambiente, são organizadas e incentivadas diversas atividades que envolvem a comunidade da região, como caminhadas rústicas pela região.
Programas de orientação ambiental: a empresa desenvolve ainda outros programas para orientação ambiental como, por exemplo, fichas de visualização dos animais silvestres, orientação à comunidade para atendimento aos aspectos legais de caça e pesca, produção e distribuição de cadernos, calendários e cartões com motivos ambientalistas.

O QUE É?


Conceito

No ambiente urbano das médias e grandes cidades, a escola, além de outros meios de comunicação é responsável pela educação do indivíduo e conseqüentemente da sociedade, uma vez que há o repasse de informações, isso gera um sistema dinâmico e abrangente a todos.
A população está cada vez mais envolvida com as novas tecnologias e com cenários urbanos perdendo desta maneira, a relação natural que tinham com a terra e suas culturas. Os cenários, tipo shopping center, passam a ser normais na vida dos jovens e os valores relacionados com a natureza não tem mais pontos de referência na atual sociedade moderna.
A educação ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico participativo permanente que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais.
O relacionamento da humanidade com a natureza, que teve início com um mínimo de interferência nos ecossistemas, tem hoje culminado numa forte pressão exercida sobre os recursos naturais.Atualmente, são comuns a contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das florestas, a caça indiscriminada e a redução ou mesmo destruição dos habitats faunísticos, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente.
Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em relação à natureza, no sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento sustentável (processo que assegura uma gestão responsável dos recursos do planeta de forma a preservar os interesses das gerações futuras e, ao mesmo tempo atender as necessidades das gerações atuais), a compatibilização de práticas econômicas e conservacionistas, com reflexos positivos evidentes junto à qualidade de vida de todos.
É subdividida em formal e informal:
Formal é um processo institucionalizado que ocorre nas unidades de ensino;
Informal se caracteriza por sua realização fora da escola, envolvendo flexibilidade de métodos e de conteúdos e um público alvo muito variável em suas características (faixa etária, nível de escolaridade, nível de conhecimento da problemática ambiental, etc.).


PROJETO NACIONAL DE GESTÃO AMBIENTAL




Projeto Nacional de Gestão Ambiental Rural


O Projeto Nacional de Gestão Ambiental Rural (Gestar) é uma política pública de gestão ambiental rural, coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente e concebida para incorporar e institucionalizar as recomendações da Agenda 21 Brasileira, emanadas da Conferência das Nações Unidas sobre os Assentamentos Humanos (Habitat II) e as do Compromisso Terceiro da Declaração de Roma sobre a Segurança Alimentar Mundial. Coordenado pelo Departamento de Gestão Ambiental e Territorial (DGAT/SDS/MMA) em parceria institucional com o Fundo para a Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO/ONU), o Projeto de Gestão Ambiental Rural (Gestar ) dedica-se a difundir e consolidar o desenvolvimento rural sustentável e a justiça ambiental, por meio de ações de motivação, capacitação e engajamento das comunidades, sempre em busca da melhoria da qualidade ambiental e das condições de vida nos territórios onde atua.
A sua concepção está baseada na construção participativa de compromissos de gestão ambiental rural, apoiando-se na inter-relação das pessoas nas comunidades, das entidades da sociedade civil organizada, das escolas, das universidades e dos governos sobre um mesmo território. Nele convergem as aspirações e propostas de ação de governança e de gestão ambiental da população envolvida, desde as pessoas nas bases comunitárias até as mais distintas formas de representação de interesses locais, municipais, intermunicipais e regionais. Dessa maneira, o Projeto de Gestão Ambiental Rural ( Gestar ) busca fortalecer a capacidade técnica das instituições governamentais em âmbito federal, estadual e municipal e das organizações e entidades da sociedade civil e as da economia que direta e indiretamente estejam vinculadas à temática ambiental rural.
Objetivos do Projeto de Gestão Ambiental Rural
melhorar a qualidade ambiental e da vida da população nas áreas rurais do País;
desenvolver, validar e aplicar, participativamente com as mais distintas organizações da sociedade civil e dos governos, instrumentos de gestão ambiental rural para o desenvolvimento sustentável dos diferentes ecossistemas do Brasil;
fortalecer a capacidade técnica do MMA na gestão ambiental rural.
Objetivos específicos
Desenvolver metodologias capazes de promover a articulação institucional, horizontal e vertical em todos os níveis, de atuação conjunta das instituições públicas, privadas e organizações da sociedade civil como forma de convergir nos territórios os esforços setoriais financeiros, econômicos e sociais num processo integrado de gestão ambiental para o desenvolvimento sustentável;
Intervir no território promovendo o desenvolvimento de processos da Caracterização Institucional, da Avaliação Ambiental Integrada (AAI) e a elaboração do Plano de Gestão Ambiental Rural (PGAR) para a melhoria da qualidade do meio ambiente e da vida da população que possam ser incorporados pelos assentamentos humanos do meio rural e que promovam o uso de tecnologias ambientalmente corretas com ênfases na segurança alimentar e melhoramento tecnológico e financeiro das unidades familiares que realizam atividades agrícolas, agroindustriais e de serviços;
Utilizar a comunicação e a educação populares como meio de promover a consciência e a cidadania ambiental nas organizações e famílias por meio do estabelecimento de espaços permanentes de discussão e geração de propostas de recuperação, preservação e conservação de áreas impactadas negativamente pelas ações antrópicas;
Apoiar as iniciativas de pesquisas ambientais, desenvolvimento de instrumentos e metodologias, identificação e facilitação de financiamentos nacionais e internacionais e créditos apropriados relacionados com a gestão ambiental rural.

ECONOMIA NO TELHADO


Telha, que era preta, fica branca quando aquecida:invenção ajuda a economizar energia nas casas

SÃO PAULO – Alunos do MIT desenvolvem telhas que ficam pretas ou brancas dependendo da temperatura ambiente.
Quem já parou o carro na rua em dia de Sol forte sabe bem que as superfícies pretas absorvem calor de forma muito eficiente. Por outro lado, superfícies brancas refletem a luz e esquentam menos.
Nesse contexto, um telhado escuro pode ajudar uma casa permanecer quente no inverno, diminuindo gastos com o aquecimento. No entanto, no verão, é definitivamente uma péssima idéia ter telhas pretas, já que faria o ar condicionado funcionaria a todo vapor. Para estações mais quentes, uma cobertura clara seria bem mais recomendável.
Pensando nisso, os estudantes do Massachusetts Institute of Technoly criaram a Thermeleon, telha capaz de mudar de cor para aproveitar melhor o calor e economizar energia.
O material, como o próprio nome diz, reage à temperatura, se tornando branco quando está quente e preto quando está frio e é necessário absorver o calor – daí ele ter sido batizado em homenagem ao camaleão.
As medidas de laboratório mostram que, no estado branco, as telhas refletem 80% da luz do sol que infringe sobre elas. Escuras, refletem apenas 30%. Isso significa que, no verão, elas poderiam salvar até 20% dos gastos atuais com ar condicionado.
As telhas são feitas com um polímero comum comercial em uma solução de água. Essa solução está encapsulada entre camadas de vidro e plástico e com uma camada escura atrás.
Quando a temperatura está abaixo de um certo nível (que pode ser escolhido pela variação da fórmula) o polímero permanece dissolvido, e o fundo escuro aparece. Quando a temperatura sobe, o polímero se condensa e forma pequenas gotas, que refletem a luz e produzem uma superfície branca.
Ainda sem planos de comercialização, a telha do MIT deve sofrer algumas alterações em uma nova versão e seguir para uma bateria de testes de durabilidade.

10 DICAS PARA POUPAR ENERGIA




10 ideias para poupar energia


Mónica Silvares


Pequenos gestos ou investimentos que se pagam a prazo. Reduzir a factura eléctrica depende de si.
Substituir lâmpadas, alterar os sistemas de refrigeração e ar condicionado, desligar os computadores durante a noite e criar novos hábitos de consumo pessoal são apenas algumas das medidas que pode adoptar para poupar a factura energética. Há muitas mais. Das mais simples, como racionalizar as vezes que abre a porta do frigorífico às mais complexas como instalar uma pequena central de microgeração em casa, as escolhas são múltiplas e dependem do empenho de cada um.
1 - Trocar as lâmpadasAs velhas lâmpadas incandescentes devem ser substituídas pelas novas lâmpadas de baixo consumo energético. Se não aproveitou o programa de troca gratuita em alguns supermercados, não perca mais tempo já que este novo tipo de iluminação permite uma poupança de 154 milhões de kilovolts/hora, ou seja, 15,4 milhões de kilovolts durante o período de vida das lâmpadas, cerca de dez anos. Apesar de estas lâmpadas serem um pouco mais caras compensa já que têm um tempo de vida maior e gastam apenas um quinto das incandescentes.
2 - Optar por uma tarifa bi-horáriaÉ um tarifário alternativo que permite aos consumidores usufruírem de tarifas mais vantajosas a certas horas do dia/noite, por um período que pode chegar a 76h por semana. O preço cobrado é formado por uma componente fixa - a partir de agora idêntica para ambas as tarifas - e um custo da electricidade: no caso da tarifa simples: 0,1211 euros/kWh e da tarifa bi-horária: 0,1233 ou 0,0663 euros/kWh, conforme seja hora de cheia/vazio. Ou seja, os utilizadores da tarifa bi-horária pagam a electricidade mais cara se utilizarem os seus electrodomésticos durante o dia e não à noite (vazio). O facto de a componente fixa ser agora igual para todos torna mais atractiva a escolha da tarifa bi-horária. No site da EDP tem um simulador onde poderá adaptar o seu caso (www.edp.pt)
3 - Comprar electrodomésticos classe AQuando comprar um electrodoméstico novo não tenha em atenção apenas os preços. A melhor forma de poupar é investindo em produtos energeticamente eficientes e amigos do ambiente. Procure a tabela indicadora da classe energética e informe-se junto dos especialistas do produto. O melhor é optar por electrodomésticos classe A.
4 - Abolir o ‘stand by'Quando vai trabalhar de manhã ou quando vai de férias não se esqueça de desligar a televisão, à semelhança de outros aparelhos, mesmo no interruptor e não no comando. É que, segundo a EDP, o consumo dos aparelhos em ‘stand by' pode representar cerca de 12% do seu consumo de electricidade. Outro cuidado a ter a retirar sempre os carregadores de telemóvel da ficha quando não estão a ser utilizados.
5 - Ar condicionado programávelAqueles que não abdicam do ar condicionado devem optar por um programável, que permite definir a que as horas em que o ar condicionado deve estar ligado. O importante é saber racionalizar, por isso, quando comprar o aparelho, verifique sem tem um termóstato programável. Assim, pode programar o aparelho para meia hora antes de chegar a casa. Outra solução mais económica é a tradicional ventoinha - o ar condicionado é dos aparelhos que mais electricidade gasta quando está a funcionar. Substituir os filtros regularmente (a melhoria da eficiência pode chegar aos 5%) e optar por uma temperatura média de 25ºC pode fazer toda a diferença.
6 - Instalar uma central de microgeração em casaA microgeração visa produzir energia eléctrica em pequena escala no local do seu consumo final. Através de equipamentos de pequena escala, como painéis solares, microturbinas ou microeólicas, pode ser gerada energia para aquecimento de águas sanitárias ou para a produção de energia eléctrica. Mas esta solução trás ainda outras vantagens: produzir energia para vender em pequena escala, sendo aqui que o produtor pode ter muito a ganhar. É que a electricidade produzida num sistema de microgeração é remunerada com um valor seis vezes superior ao que o produtor paga por mês. O custo de compra é cerca de onze cêntimos o kWh e o valor da venda é de aproximadamente 65 cêntimos no caso dos painéis solares fotovoltaicos, por exemplo. Além disso, os portugueses podem contar com benefícios fiscais para a compra do equipamento que cujo investimento inicial ronda, em média, os 15 mil euros para soluções de micro-fotovoltaica. Caso se aposte na microgeração é possível poupar três mil euros por ano, recuperando assim o que se investiu em cinco anos.
7 - Sempre que possível, seque a roupa ao sol e ao vento evitando a utilização da máquina de secar.
8 - Lavar a roupa a frio. Passar de um programa de 60ºC para 40ºC pode poupar até 46% do consumo.
9 - Pintar as paredes em tons claros. Reflecte melhor a luz e diminui a necessidade de luz artificial.
10 - As janelas com vidros duplos conservam melhor a temperatura no interior da casa.

ENERGIA RENOVÁVEL


A energia renovável é aquela que é obtida de fontes naturais capazes de se regenerar, e portanto virtualmente inesgotáveis, ao contrário dos recursos não-renováveis. São conhecidas pela imensa quantidade de energia que contêm, e porque são capazes de se regenerar por meios naturais.

RELAÇÃO HOMEM X ENERGIA

Relação Homem x Energia

Energia é a base da sobrevivência e com passar dos tempos o homem foi aprendendo a utilizar a energia acumulada na terra para melhorar o seu "fitness" , isto é, aumentar o sucesso da espécie. Na linguagem do cotidiano energia gera conforto e viabilidade de tarefas.
Porém, a energia disponível é um bem finito e o homem tem consumido por indivíduo uma quantidade cada vez maior de energia, pois na estrutura da sociedade moderna a capacidade de consumo energético esta diretamente ligado ao poder aquisitivo de cada um, se multiplicarmos a isso o fato de que a população tem aumentado assustadoramente fica fácil entender que essa equação tem resultado lógico uma crise energética.
Com os dados atuais tem-se a seguinte estimativa: a população irá dobrar de tamanho em 60 anos e com o crescimento econômico a uma média de 2% ao ano praticamente quadruplicara nossa renda per capita. Como o consumo da humanidade é o produto deste dois fatores, portanto teremos uma demanda energética 800% superior! Se o mundo está em crise hoje esta projeção demonstra que o futuro é inviável se não tomarmos algumas medidas drásticas.
Evitar este crescimento populacional e talvez até diminuir a população do planeta é a primeira atitude responsável.
O problema mais delicado é como equilibrar o crescimento econômico e a distribuição melhor de renda e energia. A sociedade deve entender a noção de consumo responsável para poder se precaver deste quadro inóspito (quadro 6).
Para melhor se entender essa situação vamos analisar a condição de um dos bens de consumos mais representativos deste último século: o automóvel.

Fonte:http://poluicao_ambiental.vilabol.uol.com.br/seminarios/homemenergia.htm
"O automóvel é um luxo cujo verdadeiro preço tem sido subestimado" Esta frase foi dita em 1994 por Dieter Teufel, diretor do Instituto do Meio Ambiente e Projeções de Heidelberg, Alemanha. Este instituto avaliou o consumo energético e a contaminação ambiental de um carro desde a obtenção de matérias primas até o desmanche final após 60.000 Km de uso. E o resultado deste levantamento acusa que um terço da energia total consumida e quase metade da poluição atmosférica é causada nas fases até a fabricação do veículo, ou seja, quando se retira um carro "zero quilômetro" de uma loja ele já causou um impacto enorme para o meio ambiente e já consumiu muita energia. Como a filosofia da sociedade atual é o consumo descartável, isto é, os bens duram cada vez menos tempo até porque a economia depende dessa rotatividade fica fácil perceber que a raiz do problema é profunda e difícil de ser atacada.
Grupo de Renda


Utilização anual m³/hab
BAIXA
386
MÉDIA
453
ALTA
1167

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

ENERGIA NUCLEAR


O que é Energia Nuclear? Energia nuclear, energia liberada durante a fissão ou fusão dos núcleos atômicos. As quantidades de energia que podem ser obtidas mediante processos nucleares superam em muitas as que se pode obter mediante processos químicos, que só utilizam as regiões externas do átomo.Alguns isótopos de certos elementos apresentam a capacidade de através de reações nucleares, emitirem energia durante o processo. Baseia-se no princípio que nas reações nucleares ocorre uma transformação de massa em energia. A reação nuclear é a modificação da composição do núcleo atômico de um elemento podendo transformar-se em outros elementos. Esse processo ocorre espontaneamente em alguns elementos; em outros se deve provocar a reação mediante técnicas de bombardeamento de nêutrons ou outras.Existem duas formas de aproveitar a energia nuclear para convertê-la em calor: A fissão nuclear, onde o núcleo atômico se subdivide em duas ou mais fusão nuclear, na qual ao menos dois núcleos atômicos se unem para produzir um novo núcleo.A principal vantagem da energia nuclear obtida por fissão é a não utilização de combustíveis fósseis, não lançando na atmosfera gases tóxicos, e não sendo responsável pelo aumento do efeito estufa. Utilização da Energia Nuclear Servem na utilização de bombas nucleares, pode substituir fontes de energia e também substituir alguns combustíveis.A utilização da energia nuclear vem crescendo a cada dia. A energia nuclear é uma das alternativas menos poluentes, permite adquirir muita energia em um espaço pequeno e instalações de usinas perto dos centros consumidores, reduzindo o custo de distribuição de energia.A energia nuclear torna-se mais uma opção para atender com eficácia à demanda energética no mundo moderno. A fissão nuclear do urânio é a principal aplicação civil da energia nuclear. É usada em centenas de centrais nucleares em todo o mundo, principalmente em países como a França, Japão, Estados Unidos, Alemanha, Suécia, Espanha, China, Rússia, Coréia do Norte, Paquistão Índia, entre outros. Países e Locais que utilizam Energia Nuclear Países europeus são os que mais utilizam energia nuclear. Levando-se em consideração a produção total de energia elétrica no mundo, a participação da energia nuclear saltou de 0,1% para 17% em 30 anos, fazendo-a aproximar-se da porcentagem produzida pelas hidrelétricas. De acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) no final de 1998 havia 434 usinas nucleares em 32 países e 36 unidades sendo construídas em 15 países. A decisão de construir usinas depende em grande parte dos custos de produção da energia nuclear.A fissão nuclear é a principal aplicação civil da energia nuclear. É usada em centenas de centrais nucleares em todo o mundo, principalmente em países como a França, Japão, Estados Unidos, Alemanha, Suécia, Espanha, China, Rússia, Coréia do Norte, Paquistão Índia, entre outros. Como funciona uma usina nuclear O funcionamento de uma usina nuclear é bastante parecido ao de uma usina térmica. A diferença é que ao invés de nós termos calor gerado pela queima de um combustível fóssil, como o carvão, o óleo ou gás, nas usinas nucleares o calor é gerado pelas transformações que se passam nos átomos de urânio nas cápsulas de combustível. O calor gerado no núcleo do reator aquece a água do circuito primário. Esta água circula pelos tubos de um equipamento chamado Gerador de Vapor. A água de um outro circuito em contato com os tubos do Gerador de Vapor se vaporiza a alta pressão, fazendo gerar um conjunto de turbinas que tem junto a seu gerador elétrico. O movimento do gerador elétrico produz a energia, entregue ao sistema para distribuição. Elementos mais usados como fonte de energia -TórioAs novas gerações de centrais nucleares utilizam o tório como fonte de combustível adicional para a produção de energia ou decompõe os resíduos nucleares em um novo ciclo denominado fissão assistida. Os defensores da utilização da energia nuclear como fonte energética consideram que estes processos são, atualmente, as únicas alternativas viáveis para suprir a crescente demanda mundial por energia ante a futura escassez dos combustíveis fósseis. -UrânioA principal finalidade comercial do urânio é a geração de energia elétrica. Quando transformado em metal, o urânio torna-se mais pesado que o chumbo, pouco menos duro que o aço e se incendeia com muita facilidade.-Actínio O Actínio é um metal prateado, altamente radioativo, com radioatividade 150 vezes maior do que o urânio. Usado em geradores termoelétricos. Conseqüências da Energia Nuclear A tecnologia nuclear é perigosa, já causou acidentes graves como o de Three Mile Island (EUA) e Chernobil (Ucrânia), com milhares de mortes e enfermidades decorrentes desses acidentes, além da perda de grandes áreas. A utilização desse tipo de tecnologia continua apresentando graves riscos para toda a humanidade. Reatores nucleares e instalações complementares geram grandes quantidades de lixo nuclear que precisam ficar sob vigilância por milhares de anos. Não se conhecem técnicas seguras de armazenamento do lixo nuclear gerado. O horror nuclear em Hiroshima e Nagasaki marcou a primeira e única vez em que armas atômicas foram usadas deliberadamente contra seres humanos. Mais de 100 mil pessoas morreram nos ataques de 6 a 9 de Agosto de 1945 e outros milhares morreriam nos anos seguintes sofrendo de complicações causadas pela radiação. Desastres Nucleares -ChernobylNo dia 26 de abril de 1986, um experimento mal conduzido, aliado a problemas estruturais da usina e outros fatores, causou a explosão do quarto reator de Chernobyl. Cerca de 31 pessoas morreram na explosão e durante o combate ao incêndio. Outras centenas faleceram depois, por causa da exposição aguda à radioatividade, num grau 400 vezes maior que o da bomba de Hiroshima.-Bomba NuclearUma bomba atômica é uma arma explosiva cuja energia deriva de uma reação nuclear e tem um poder destrutivo imenso uma única bomba é capaz de destruir uma cidade inteira. Bombas atômicas só foram usadas duas vezes em guerra, pelos Estados Unidos contra o Japão nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, elas já foram usadas centenas de vezes em testes nucleares por vários países.-Usina Nuclear (E.UA)A usina nuclear de Three Mile Island, na Pensilvânia, corre o risco de derretimento, o mais grave tipo de acidente nuclear. A ameaça provém de uma bolha de vapor existente dentro do reator, que pode aumentar de tamanho à medida que as pressões internas forem relaxadas, deixando o núcleo sem a água vital para seu resfriamento. Nuvens de partículas radioativas já escaparam do reator para a atmosfera, mas os técnicos em radioatividade afirmam que o risco de contaminação ainda é pequeno. Energia nuclear no Brasil A procura da tecnologia nuclear no Brasil começou na década de 50, com Almirante Álvaro Alberto, que entre outros feitos criou o Conselho Nacional de Pesquisa, em 1951, e que importou duas ultra-centrifugadoras da Alemanha para o enriquecimento do urânio, em 1953.A decisão da implementação de uma usina nuclear no Brasil aconteceu em 1969. E que em nenhum momento se pensou numa fonte para substituir a energia hidráulica, da mesma maneira que também após alguns anos, ficou bem claro que os objetivos não eram simplesmente o domínio de uma nova tecnologia. O Brasil estava vivendo dentro de um regime de governo militar e o acesso ao conhecimento tecnológico no campo nuclear permitiria desenvolver não só submarinos nucleares mas também armas atômicas.Em 1974,, as obras civis da Usina Nuclear de Angra 1 estavam em pleno andamento quando o Governo Federal decidiu ampliar o projeto, autorizando a empresa Furnas a construir a segunda usina. Mais tarde, em 1975, com a justificativa de que o Brasil já mostrava falta de energia elétrica para meados dos anos 90 e início do século 21, uma vez que o potencial hidroelétrico já se apresentava quase que totalmente instalado, foi assinado na cidade alemã de Bonn o Acordo de Cooperação Nuclear, pelo qual o Brasil compraria oito usinas nucleares e possuiria toda a tecnologia necessária ao seu desenvolvimento nesse setor.Desta maneira o Brasil dava um passo definitivo para o ingresso no clube de potências atômicas e estava assim decidido o futuro energético do Brasil, dando início à Era Nuclear Brasileira. Conclusão Concluímos que a energia nuclear pode ser usada para o bem da humanidade (produzindo energia, etc), porém pode causar várias guerras e catástrofes com o seu mau uso.
Também sabemos que o átomo tem suas propriedades variadas e produz energia que hoje em dia é usada nas usinas nucleares. Bibliografia www.cnen.gov.br/cnen_99/educar/energia.htm#porque www.comciencia.br/reportagens/nuclear/nuclear02.htm www.projectpioneer.com/mars/how/energiapt.htm www.educacional.com.br/noticiacomentada/060426not01.as www.energiatomica.hpg.ig.com.br/tmi.html www.greenpeace.org.br/energia/?conteudo_id=627&sub_campanha=0&img=15 www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=chernobyl&btnG=Pesquisar&meta=lr%3Dlang_pthttp://oglobo.globo.com/especiais/bomba_atomica/default.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_nuclear http:// pt.wikipedia.org/wiki/Bomba_at%C3%B4mica

Fonte:http://www.coladaweb.com/geografia/fontes-de-energia/energia-nuclear#


Vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=jec_AixIwmM

ALGUNS TIPOS DE ENERGIA


FOGO

O fogo é uma manifestação de combustão rápida com emissão de luz e calor.O fogo é constituído por três entidades distintas, que compõem o chamado "Triângulo do Fogo". São eles o combustível (aquilo que queima, como a madeira), o comburente (entidade que permite a queima, como o oxigênio) e o calor. Sem uma ou mais dessas entidades, não pode haver fogo.

Chama-se de fogo ao resultado de um processo exotérmico de oxidação. Geralmente, um composto orgânico, como o papel, a madeira, plásticos, gás de hidrocarbonetos, gasolina e outros, suceptíveis a oxidação, em contato com uma substância comburente, como o oxigênio do ar, por exemplo, ao atingirem a energia de ativação, também conhecida como temperatura de ignição entram em combustão. A energia para inflamar o combustível pode ser fornecida através de uma faisca ou de uma chama. Iniciada a reação de oxidação, também denominada combustão ou queima, o calor desprendido pela reação mantem o processo em atividade.

O fogo tem iníco e irá durar se houver suprimento contínuo de um cobustível, de calor e de um comburente (oxigênio). O calor de ignição necessário para se iniciar o fogo, na prática é dado por uma fonte de calor como uma faísca, um fósforo, um raio, etc. Na falta de pelo menos um dos componentes, didaticamente descritos no triangulo do fogo o fogo não se inicia, ou se estiver aceso, se apaga.Com efeito, pode-se extingiur o fogo retirando-se o calor, por resfriamento (jogando-se água, que faz com que o fogo perca calor) ou removendo-se o oxigênio (usando-se CO2 ou abafando-se o fogo) ou ainda retirando-se o combustível (madeira, gasolina, gás, etc).
Triânguilo do Fogo
Os produtos da combustão (principalmente vapor de água e gás carbônico ), em altas temperaturas pelo calor desprendido pela reação, emitem luz visível. O resultado é uma mistura de gases incandescentes emitindo energia.A isto denomina-se chama ou fogo. O fogo não é portanto nem sólido, liquido ou gasoso, é energia.
A composição dos gases que se desprendem, assim como a sua temperatura e disponibilidade do comburente, determinam a cor da chama. No caso da combustão de madeira ou papel a chama é roxa, amarela ou alaranjada. Na queima de gases de hidrocarbonetos obtem-se uma chama azulada, e cores exóticas são obtidas quado são queimadas substâncias que contém elementos metálicos. A cor do fogo é tambem usada para estimar a temperatura de autofornos industriais, uma vez que a temperatura do fogo tambem varia de acordo com a cor da chama. Deve-se considerar aqui que há então varios fatores, entre eles o tipo de combustível e a temperatura do fogo que fazem o fogo ter determinada cor.




ENERGIA ELÉTRICA:

A Energia Elétrica pode ser definida como a capacidade de trabalho de uma corrente elétrica. Como toda Energia, a energia elétrica é a propriedade de um sistema elétrico que permite a realização de trabalho. Ela é obtida através de várias formas. O que chamamos de “eletricidade” pode ser entendido como Energia Elétrica se no fenômeno descrito, a eletricidade realiza trabalho por meio de cargas elétricas.
A Energia Elétrica pode ser um subproduto de outras formas de Energia, como a mecânica e a química. Através de turbinas e geradores podemos transformar estas formas de energia em eletricidade.O Dínamo é um exemplo de gerador de eletricidade, um aparelho que transforma energia mecânica em energia elétrica. Sabemos hoje que a variação de campo magnético gera corrente elétrica. No dínamo o imã gira com a bobina ao seu redor. Este movimento gera a variação do campo magnético do imã, surgindo então, uma corrente elétrica no conjunto de espiras da bobina. Esta corrente elétrica pode ser utilizada para acender o farol do bicicleta,por exemplo, ou qualquer led que seja instalado no circuito.A Energia Elétrica também pode ser transformada por meio de equipamentos em outras formas de energia, como por exemplo, energia térmica por Efeito Joule. Que é definido como sendo o fenômeno onde um condutor é percorrido por corrente elétrica transformando Energia Elétrica em Energia Térmica (calor). Fenômeno estudado por James Prescott Joule (1818-1889).A Energia Elétrica pode ser gerada através de fontes renováveis como a força das águas, dos ventos . Fontes que são subproduto da Energia Solar, já que os ventos são formados pelas correntes de convecção e a energia potencial acumulada nas quedas d’águas também é proveniente do Sol.Uma das maneiras de se gerar Energia Elétrica acontece nas hidrelétricas, onde a energia potencial da água é utilizada para movimentar turbinas (energia mecânica) que estão ligadas a geradores. Nestes geradores a energia mecânica é transformada em Energia Elétrica em um processo próximo ao do dínamo. Isto obedecendo ao princípio de conservação de energia, ou seja, parte da energia utilizada para girar as turbinas é transformada em energia elétrica através da indução magnética.Outra maneira é observada em uma termelétrica, onde a queima de combustíveis produz vapor que é utilizado para movimentar as turbinas ligadas a geradores.As várias formas de energia podem ser transformadas em elétrica e, com estas transformações podemos utilizar esta energia de diversas formas distintas como por exemplo, a luz (lâmpada), o calor (chuveiro, aquecedores), o som (rádio).

Fonte:http://www.efeitojoule.com/2008/09/geracao-energia-eletrica.html



Energia Nuclear :


O que é energia nuclear?
Abaixo as diferentes definições.
É a energia liberada quando ocorre a fissão dos átomos. Num reator nuclear ocorre em uma seqüência multiplicadora conhecida como "reação em cadeia".
Energia de um sistema derivada de forças coesivas que contêm protons e neutrons juntos como o núcleo atômico.
É a quebra, a divisão do átomo, tendo por matéria prima minerais altamente radioativos, como o urânio.
Os prótons têm a tendência de se repelirem, porque têm a mesma carga (positiva). Como eles estão juntos no núcleo, comprova-se a realização de um trabalho para manter essa estrutura, implicando, em conseqüência, na existência de energia no núcleo dos átomos com mais de uma partícula. A energia que mantém os prótons e nêutrons juntos no núcleo é a ENERGIA NUCLEAR.
Alguns isótopos de certos elementos apresentam a capacidade de, através de reações nucleares, emitirem energia durante o processo. Baseia-se no princípio que nas reações nucleares ocorre uma transformação de massa em energia. A reação nuclear é a modificação da composição do núcleo atômico de um elemento podendo transformar-se em outro ou outros elementos. Esse processo ocorre espontaneamente em alguns elementos; em outros deve-se provocar a reação mediante técnicas de bombardeamento de neutrons ou outras.
A energia que o núcleo do átomo possui, mantendo prótons e nêutrons juntos, denomina-se energia nuclear. Quando um nêutron atinge o núcleo de um átomo de urânio-235, dividindo-o com emissão de 2 a 3 nêutrons, parte da energia que ligava os prótons e os nêutrons é liberada em forma de calor. Este processo é denominado fissão nuclear.
Existem duas formas de aproveitar a energia nuclear para convertê-la em calor: A fissão nuclear, onde o núcleo atômico se subdivide em duas ou mais partículas, e a fusão nuclear, na qual ao menos dois núcleos atômicos se unem para produzir um novo núcleo.
A energia nuclear provém da fissão nuclear do urânio, do plutônio ou do tório ou da fusão nuclear do hidrogênio. É energia liberada dos núcleos atômicos, quando os mesmos são levados por processos artificiais, a condições instáveis.
Todos os materiais são formados por um número limitado de átomos, que, por sua vez, são caracterizados pela carga elétrica de seu núcleo e simbolizados pela letra Z. Em física, a descrição adequada do átomo para a compreensão de um determinado fenômeno depende do contexto considerado. Para os objetivos deste artigo, restritos às aplicações da energia nuclear, podemos considerar o núcleo como composto de prótons, com carga elétrica positiva, e nêutrons, sem carga. Ambos são denominados genericamente núcleons. A letra Z que caracteriza cada um dos átomos, naturais ou artificiais, representa o número de prótons no núcleo.
A maior parte da massa do átomo está concentrada em seu núcleo, que é muito pequeno (10-12 cm a 10-13 cm). Prótons e nêutrons têm massa aproximadamente igual, da ordem de 1,67 x 10-24 gramas, e são caracterizados por parâmetros específicos (números quânticos) definidos pela mecânica quântica, teoria que lida com os fenômenos na escala atômica e molecular.
Os prótons, por terem a mesma carga, se repelem fortemente devido à força eletrostática. Isso tenderia a fazer com que essas partículas se afastassem umas das outras, o que inviabilizaria o modelo. Mas, como os núcleos existem, podemos concluir que deve existir uma força de natureza diferente da força eletromagnética ou da força gravitacional – e muito mais intensa que estas – que mantém os núcleos coesos.
Quanto maior a energia de ligação média (soma de todos os valores das energias de ligação dividida pelo número de partículas), maior a força de coesão do núcleo. Este artigo irá tratar da energia nuclear, que está relacionada a essa força, bem como de seus usos na sociedade.
Decaimento nuclear
O decaimento radioativo ocorre segundo as leis da probabilidade. O processo é complexo e explicá-lo aqui fugiria ao escopo deste artigo. Assim, basta saber que nele o núcleo se transforma no de um outro elemento ao ter sua carga elétrica mudada pela emissão de radiação, mudando o número de prótons e/ou nêutrons (figura 1). Figura 1. Processo de desintegração nuclear
O decaimento pode ocorrer sucessivamente, causando uma cadeia de desintegrações, até que resulte um elemento estável. O tempo que um certo número de núcleos de um radioisótopo leva para que metade de sua população decaia para outro elemento por desintegração é denominado meia-vida do radioisótopo.
A radiação emitida no decaimento é composta de partículas e/ou radiação gama e é característica do decaimento. Assim, os radioisótopos podem ser caracterizados pelas emissões produzidas no decaimento, que servem como uma ‘assinatura’ para cada um deles.
A desintegração pelo decaimento pode ocorrer espontaneamente ou ser provocada pela instabilidade criada em núcleos estáveis, pelo bombardeio com partículas ou com radiação eletromagnética. Na natureza, os elementos apresentam-se geralmente como uma mistura de diferentes isótopos, estáveis ou radioativos. Por exemplo, o urânio, que tem 92 prótons (Z = 92), é encontrado como uma mistura de 99,3% de urânio-238 (238U, com 146 nêutrons) e 0,7% de urânio-235 (235U, 143 nêutrons), além de frações muito pequenas de outros isótopos – o número que segue o nome do elemento químico ou antecede sua sigla é o chamado número de massa (A), ou seja, a soma de seus prótons e nêutrons.
Cada isótopo instável tem sua meia-vida característica. A meia-vida do 238U é de 4,47 x 109 anos, o que significa que são necessários 4,47 bilhões de anos para reduzir à metade sua quantidade inicial. Ao decair, o 238U produz outro elemento instável, o tório-234, cuja meia-vida é de 24,1 dias. Este, por sua vez, também decai, produzindo outro isótopo instável (protactínio-234) e assim por diante, até que a estabilidade seja alcançada com a formação do chumbo com 206 núcleons (206Pb).

Fonte:http://www.biodieselbr.com/energia/nuclear/energia-nuclear.htm


ENERGIA SOLAR:


Energia solar é aquela proveniente do Sol (energia térmica e luminosa). Esta energia é captada por painéis solares, formados por células fotovoltáicas, e transformada em energia elétrica ou mecânica. A energia solar também é utilizada, principalmente em residências, para o aquecimento da água.
A energia solar é considerada uma fonte de energia limpa e renovável, pois não polui o meio ambiente e não acaba.
A energia solar ainda é pouco utilizada no mundo, pois o custo de fabricação e instalação dos painéis solares ainda é muito elevado. Outro problema é a dificuldade de armazenamento da energia solar.
Os países que mais produzem energia solar são Japão, Estados Unidos e Alemanha.

Fonte:http://www.suapesquisa.com/o_que_e/energia_solar.htm

ENERGIA FÓSSIL:


Combustível fóssil ou mais corretamente combustível mineral é uma substância formada de compostos de carbono, usados para alimentar a combustão. Reconhecidamente, são usados como combustível, o carvão mineral, o petróleo e o gás natural.


RAPADURA:

Rapadura é um doce de origem açoriana ou canária. É feita a partir do caldo da cana após moagem, fervura, moldagem e secagem. É um alimento considerado mais nutritivo que o açucar refinado pois enquanto este é quase exclusivamente sacarose a rapadura possui diversas outras substâncias nutritivas em sua composição.


É típica do Nordeste do Brasil e de diversas outras regiões da América Latina , onde recebe diferentes nomes como panela (Colômbia, Venezuela, México, Equador e Guatemala), piloncillo (México), papelón (Venezuela e Colômbia), chancaca (Bolívia e Peru), empanizao (Bolívia) ou tapa de dulce (Costa Rica). O nome rapadura (ou a variação raspadura) é utilizado também na Argentina, na Guatemala e no Panamá. Seu uso também é disseminado na Índia. Sua utilidade é extensa e varia de acordo com os hábitos culturais de cada região que utiliza. No Brasil é basicamente utilizada em substituição ao açúcar ou para consumo direto, em lascas, como sobremesa.
Em outras regiões da América Latina pode ser usada como medicamento, na receita básica de determinados drinks ou até de molhos para acompanhar pratos salgados.

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Rapadura